Quando um projeto de iluminação é desenvolvido desde o princípio da obra, conseguimos economizar tempo e dinheiro. Além de diminuirmos as chances de retrabalho, aumentamos as possibilidades de um ótimo resultado e de deixar os clientes mais satisfeitos com o projeto!
Em parceria com a SAVEENERGY, convidamos a Lighting Designer Junia Carsalade, que trabalha há mais de 35 anos com projetos luminotécnicos, para compartilhar algumas dicas sobre o tema com a gente! Neste texto, ela vai explicar como funciona a iluminação na prática, esclarecer muitas dúvidas e dar dicas de como faz em seus projetos. Confira o conteúdo que produzimos:
Comece o projeto luminotécnico junto com o arquitetônico
Na arquitetura tudo é possível, mas tudo também depende do momento do cliente. Enquanto alguns clientes irão construir uma casa do zero, outros precisarão reformar um apartamento, por exemplo.
Para a iluminação, temos uma solução para todos os momentos! Existem muitos recursos para isso e nós, profissionais, também precisamos ter muito conhecimento sobre o assunto. O ideal é que o projeto de iluminação nasça junto com os projetos complementares de uma obra de arquitetura.
Fazer o projeto inicial é importante para que os outros profissionais realizem os seus projetos complementares, como projeto elétrico, hidráulico e estrutural. Um projeto de iluminação nunca permanece da mesma forma que era no início, pois acontecem muitas mudanças durante a obra.
Durante o andamento do projeto e da obra, vamos definindo as cores das paredes, dos móveis, da mesa de jantar… Isso impacta diretamente na iluminação. As cores escuras absorvem muito, e as cores claras refletem a luz. É provável que seja necessário aumentar ou diminuir a quantidade de iluminação depois de tomar decisões finais.
Discuta e avalie as ideias do projeto de iluminação junto com o cliente
Quando a Junia é contratada, sua primeira preocupação é uma entrevista com o cliente e com o arquiteto. Assim, ela entende quais foram as intenções de valorização daquele espaço, tanto na arquitetura, quanto no conforto, nas sensações que o arquiteto deseja passar naquele ambiente.
A ideia é bater um papo sobre as opções de projeto. Por exemplo, o arquiteto pode querer destacar um objeto, ou jogar a luz para um painel, que valorize uma madeira especial. Outra possibilidade interessante é incluir um dimmer, para que o cliente tenha a opção de mudar a luz para mais forte ou mais fraca, dependendo da ocasião.
O projeto final é uma junção das ideias do arquiteto, do gosto do cliente e do conhecimento e experiência da Lighting Designer. Por isso, é tão importante ter essa conversa antes de iniciar um projeto.
Escolha com cuidado as lâmpadas que irá utilizar
Para residências, Junia gosta muito da luz indireta. “Eu gosto muito da AR70, acho que o efeito que ela dá é muito bonito, é uma luz que tem um facho mais fechado, você vê que ela faz um círculo mais bem delineado. É uma luz que parece natural.”, explica. Além dessa, ela também indica as lâmpadas dicróicas, que são mais focais.
Para luz difusa ela indica as fitas LED. “Existem umas réguas lumínicas que estão aparecendo no mercado que são sensacionais. A tela tensionada é outro produto que eu gosto demais de usar porque elas não marcam, fica aquela luz toda difusa sem marcação nenhuma.”, conta Junia.
Outra dica superimportante é que em ambientes residenciais integrados a Lighting Designer não mistura cor! Ela usa sempre algo em torno dos 3.000K. Mas atenção: a preocupação deve ser com a intensidade de luz, dependendo do uso de cada ambiente. Ao escolher essa temperatura, a luz vai ser sempre amarelada, mas utilizando uma intensidade maior em locais de trabalho. A luz “quente” de aparência amarelada tem baixa temperatura de cor, inferior a 3.000K. A luz “fria”, tem temperatura de cor maior que 3.000K.
Mantenha o balanço de luz para cada cena
Ela gosta de dividir os seus projetos em várias sessões para sempre ter a opção de criar cenas. O objetivo é que o cliente tenha várias opções de iluminação para cada momento do dia a dia dele, como a cena de receber visita, a cena do jantar, a cena do filme. No dia em que ele tiver uma visita, pode optar por uma cena mais suave, com uma luz super agradável.
Em um projeto luminotécnico é muito importante ter um equilíbrio de luz! Pense nas sensações que você quer causar nas pessoas que estão naquele ambiente. Um lugar muito escuro deprime, pode deixar alguém mais triste. Já um lugar com luz demais pode incomodar. Caso seja necessário complementar a iluminação de um ambiente escuro, a alternativa que a Junia indica é de colocar luminárias extras como abajures, arandelas e colunas.
Utilize o conhecimento aliado a informação técnica
A tecnologia da iluminação está evoluindo muito rápido e precisamos estar atentos a essas inovações. Ter conhecimento técnico das lâmpadas é fundamental. Iluminação é algo que você precisa estudar e se informar bastante. Vamos relembrar alguns termos importantes das características das lâmpadas:
Potência nominal
Condiciona o fluxo luminoso e o dimensionamento da instalação do ponto de vista elétrico. Em geral, quanto maior a potência da lâmpada, maior a sua eficiência energética.
Vida útil
A maioria das lâmpadas apresenta decaimento do fluxo luminoso durante o funcionamento e uma duração média. Sua vida útil representa o período no qual a lâmpada é considerada econômica.
Eficiência luminosa
Relação entre a potência da lâmpada e o fluxo luminoso por ela fornecidos. Lâmpadas de altíssima eficiência normalmente possuem baixo IRC.
IRC (Índice de Reprodução de Cor)
Mede o grau de mudança que a cor de um objeto passa quando iluminado por uma luz, comparado com a aparência desses objetos quando iluminados por uma luz de referência de mesma temperatura de cor. Varia de 0 a 100, quanto maior o índice, maior será a fidelidade das cores.
As normas técnicas foram criadas recentemente. Antigamente, as lâmpadas eram fabricadas sem nenhum critério normativo. Por isso, existiam produtos chamados de “xing lings”, de péssima qualidade, sem nenhuma garantia e que até alteravam a cor com o passar do tempo.
Outra grande mudança que Junia ressalta é que as lâmpadas convencionais foram fortemente substituídas: O LED veio para ficar!
Tenha parceiros de confiança
O que faz a diferença na iluminação é a qualidade da lâmpada. Por isso, para fazer um projeto de iluminação é fundamental que você tenha bons parceiros, que garantem qualidade das peças e da tecnologia utilizada. “A SAVEENERGY investe muito nisso. Você vê que os produtos são muito bons, as lâmpadas são muito boas, tem alta durabilidade e um catálogo com uma infinidade de produtos.”, indica Junia. O catálogo da SAVE contém informações de cada produto, com tudo o que precisamos saber antes de começarmos um projeto.
Então, não se esqueça: busque fornecedores que te acompanhem desde o princípio até o final do projeto, com todas as demandas que você necessita. O objetivo é ter parceiros que não criem problemas, mas que te ajude a solucioná-los!
A SAVEENERGY oferece o melhor da tecnologia LED, fabricada no Brasil, desenvolvendo e fabricando os produtos de iluminação que elevam o lifestyle das pessoas. Para deixar o seu projeto mais completo, aproveite os blocos 3D disponíveis no Canal da SAVE no Casoca!
Depois de aprender todos esses passos de um projeto luminotécnico ficou mais fácil de colocar a mão na massa, né? Usufrua de todas as dicas da Junia Carsalade e continue se informando sempre.
Nosso último texto do blog apresenta 5 pontos de atenção que você precisa ter em um projeto de iluminação, explicados pela Lighting Design também. Ainda não viu? Então clique aqui e aumente seu conhecimento em iluminação!
